20.2.09

Ode ao orgasmo

Durante as carícias que correm curvas e – principalmente – das que curvam dentro, só há um mínimo pensamento por momento ritmado, curto e alto, pulsante de som e suor. Esse fixo contínuo, uno de corpo e mente, que a cada segundo desejado deseja-se também um final permanente, escorre em seu paradoxal prazer contido e termina, por uma fração de tempo, maior que si. Momentos que seguem além fazem virar pelo avesso o corpo nu. Involuntariedades esperadas. Êxtase cru. Diante do indescritível, em teus olhos, é delicioso testemunhar lampejos de pequenas explosões de supernovas.

2 comments:

adri said...

Intenso, né Felipe?

Fica mais gostoso ainda se considerarmos o contexto...

Beijo

Anonymous said...

OK...
REVIRAR PELO AVESSO...
SEGUINDO ESTE CONTEXTO...
OBSERVAR O OLHAR...
CORPO NU...
FRAÇÃO DE TEMPO,
QUE PODE SE REPETIR
E TRANSFORMAR ESTE INSTANTE
NUM MOMENTO
REVIRADO
REVIVIDO
E CHEIO DE EXPLOSÕES DE PRAZER
NAS FRAÇÕES DAS SUPERNOVAS...
CRIANDO UM RENOVADO
MOMENTO,A SER COMPARTILHADO
E,SE FOSSE SÓ
TALVEZ NÃO CHEGASSE AO...
OK?
COMENTÁRIO ENVOLVIDO POR SUA SENSAÇÃO EXPOSTA.OU SEJA,PALAVRAS "RECRIADAS"PARA COMPLEMENTAR UNO DE CORPO E MENTE.KKK...
MUITO BOM
PROFUNDO E PRAZEROSO DE LÊR
OS SEUS INSTANTES.
BEIJOS!
SUA MAIS NOVA E LOUCA AMIGA.QUE NAS HORAS VAGAS É POETA.
SHIRLEY LIMA.
:)